Ao ser contratado, o copywriter terá como obrigação criar a campanha de e-mail marketing.
Tal encargo representa um trabalho intelectual de criação, mas não inclui a automação da campanha, exceto se for previamente ajustado.
A automação da campanha inclui, dentre outras ações:
– Segmentação do público-alvo (normalmente mediante píxel de monitoramento);
– Flows ou fluxos automáticos de disparos dos e-mails;
– Inserção de tags ou marcações visando ao direcionamento de cada segmentação ao fluxo planejado;
– Integração com o Funil de Vendas, se houver.
Veja um exemplo de automação de campanha de e-mail marketing, fornecido pelo blog Ramper:

Se por um lado a automação parece algo afastado do objeto principal de trabalho de um copywriter (persuasão), por outro, resta o conforto de saber que este processo pode ser efetuado por meio de sites e ferramentas próprias, exigindo um esforço adicional de adaptação.
Menciono 4 destas ferramentas, “para não dizer que não falei das flores”:
– HubSpot
Geralmente, as ferramentas mencionadas possibilitam não só a automação da campanha de e-mail marketing, mas também de todo o processo denominado Funil de Vendas, que abrande a integração com anúncios em mídias sociais, página de captura, WhatsApp, página de vendas, página de checkout.
Na prática, existindo um profissional encarregado da automação, o copywriter deverá ajustar o resultado de seu trabalho às ações necessárias para a implementação da campanha de e-mail marketing.
Assim, o copywriter deverá indicar ao referido profissional:
- A sequência e a periodicidade dos e-mails;
- A forma de segmentação (por píxel ou tags) do público-alvo (à medida que a campanha avança);
- Os textos e linhas de assuntos de cada e-mail;
- A forma de integração da campanha de e-mail com o funil de vendas (anúncios, página de captura, WhatsApp, página de vendas, página de checkout).
Percebe-se então que, apesar de eventualmente não operacionalizar a automação, o copywriter deve ter uma noção mínima de tal necessidade, incluindo o Funil de Vendas.
Para visualizar todo o fluxo de um Funil de Vendas, eis uma imagem ilustrativa apresentada no site ColinaTech:

Pela imagem acima, é possível identificar em que contexto a campanha de e-mail marketing se insere, notadamente na fase de captação de leads (clientes em potencial).
De fato, a campanha de e-mail marketing tem início imediatamente após a inserção voluntária dos dados (nome, telefone e e-mail) do lead ou leitor em um formulário de captura de e-mail, em troca de uma “isca de captura”, que pode ser um conteúdo gratuito (e-book, videoaula, webinar).

Lembrando que o leitor muito provavelmente “caiu” na página de captura ao clicar em um anúncio postado em redes sociais (Facebook, Instagram, Grupo de WhatsApp).

Após efetuar o cadastro (inserção do nome, e-mail e telefone) o leitor é enviado para uma “página de obrigado” que contém instruções para checagem da caixa de entrada do e-mail, a fim de ter acesso ao conteúdo fornecido gratuitamente.
Eventualmente a página de obrigado pode conter um link para entrar no grupo vip de WhatsApp.

A partir de então, entra em ação a ferramenta de automação, que dispara o primeiro e-mail com as instruções mencionadas, fornecendo o link de acesso ao conteúdo gratuito.

Acessando ou não o conteúdo gratuito, o lead começa a receber os e-mails da campanha de e-mail, que visa a persuadi-lo a praticar uma determinada ação (normalmente clicar no link para comprar) durante ou ao menos ao final da sequência.
Então, é neste contexto que se insere uma campanha de e-mail marketing, planejada segundo a necessidade do cliente e considerando o tipo de campanha adequada a tal propósito.
Para reforçar: normalmente não é tarefa do copywriter criar, configurar e gerir a automação da campanha de e-mail marketing, que dirá de todo o Funil de Vendas.
Contudo, é extremamente importante ter uma noção deste sistema de marketing.
É isto.