Copywriting é a técnica de comunicação persuasiva empregada com o objetivo de conduzir pessoas a praticar uma determinada ação, como, por exemplo, fazer uma compra, clicar em um link, informar um dado pessoal.
Resumidamente, entende-se por copywriting o conjunto de técnicas focadas em vendas e conversão.
A palavra “copywriting” deriva obviamente da conjugação dos termos “copy” e “writing”.
A segunda palavra não traz grandes dificuldades de entendimento, pois a tradução literal é “escrita”.
Já o termo “copy” pode trazer alguma confusão de interpretação quando empregado como primeiro elemento da palavra “copywriting”.
Em uma análise mais apressada, poderíamos pensar que “copy”, neste caso, seria “cópia”, nos levando ao conceito de plágio ou imitação.
Historicamente, contudo, desde o século XIII, a palavra “copy” tinha um significado original de “registro escrito”, “corpo de um texto” ou ainda “texto copiado a mão”.
A tradução de “copy” como “cópia” ou “imitação” somente sobreveio 200 anos depois.
Não é possível saber ao certo, mas o termo “copywriting” parece datar da mesma época da explosão do jornalismo moderno, a partir de 1605, com o aperfeiçoamento dos processos de impressão de jornais.
Certo é que os jornais e revistas passaram a criar departamentos próprios para a divulgação de produtos e serviços, contratando redatores com habilidades de persuasão através da escrita.
Estes profissionais tinham a tarefa de, mediante a utilização de técnicas da neurolinguística, fazerem o leitor tomar a decisão de comprar o produto ou o serviço divulgado.
Referidos profissionais passaram a ser chamados de “copywriters”, ou seja, redatores que fazem da técnica “copywriting” sua profissão habitual.
Consta que a primeira pessoa a trabalhar em tempo integral como copywriter foi John Emory Powers, que viveu de 1837 a 1919.
Em vez de trabalhar para um jornal, John preferiu trabalhar para as populares lojas de departamentos Lord & Taylor e Wanamaker’s, fazendo seis anúncios por semana.
Powers é considerado o “pai da publicidade criativa moderna”, adotando a criação de anúncios polêmicos para a época, mas que convertiam em vendas (para a alegria de seus patrões).
Nos dias atuais, podemos notar que o copywriter faz mais do que simplesmente escrever textos para anúncios em jornais ou revistas.
De fato, com o crescimento do comércio eletrônico, a oferta de um conteúdo relevante na internet passou a ser uma tática de marketing universal usada por empresas que desejam escalar suas vendas.
Com tal propósito, estas empresas contratam um copywriter, proficiente em escrever em sites e e-mails, produzir vídeos e anúncios em mídias sociais, exigindo também um bom conhecimento de SEO (que são técnicas de ranqueamento a melhores posições em motores de busca ou pesquisa).
Apesar destes desafios adicionais, não enfrentados por John Emory Powers, subsistem desde sua época os elementos indispensáveis para conquistar o consumidor, que são técnicas de persuasão emocional.
Sim, a emoção é o objetivo principal da copy, pois sem despertá-la, o lado racional prevalece e dificilmente ocorrerá a ação pretendida pelo copywriter.
Pois bem, visto o conceito de copywriting, é interessante mencionar o emprego que vem sendo dado à palavra “copy”, que atualmente serve para designar o “trabalho pronto” ou “trabalho acabado” do copywriter.
A “copy” pode ser então um texto, um vídeo ou um podcast inserido em um anúncio de mídias sociais, uma página de vendas ou uma página de capturas de e-mail.
Entretanto, por mais paradoxo que possa parecer, uma única imagem pode ser resultado de aplicação avançada de copywriting. Veja:
Então podemos dizer: o copywriter faz uso da técnica copywriting para criar a copy.
Por fim, não podemos deixar de mencionar que a palavra “copyright” diz respeito a direitos autorais, não mantendo relação conceitual com copywriting.
É isto.